terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tenho um plano


Quando eu morrer quero passar metade do ano no inferno e a outra metade no céu. No Inverno quero estar no inferno, porque lá está quentinho, e no Verão quero ir para o céu, para pôr a arejar a minha virtude… Se bem que ir para o céu é coisa de gay e eu não gosto de gays… Gosto é de homens a sério!

Paneleiradas à parte, não sei porquê mas tenho andado a pensar na forma como quero morrer, apesar de nunca sabermos como vamos morrer… Eu cá quero morrer com estilo.

Para já, não quero morrer no fim-de-semana porque para um trabalhador nato como eu, os fins-de-semana são divinos… Pode ser numa segunda-feira depois de almoço.

A seguir vem o mês: Janeiro não dá porque está muito frio; Fevereiro também não porque é o carnaval; Março… até agora fica Março; Abril é a páscoa; Maio não pode ser porque vai toda a gente rezar a Fátima e depois esqueciam-se do meu funeral; Junho é a altura dos santos populares, é o mês das festas; Julho não vai dar que o meu irmão e a minha namorada fazem anos, e eu não estou aqui pra estragar a vida de ninguém; Agosto não porque tou de férias e gosto de ir pá praia; Setembro é a minha vez de fazer anos e adoro receber presentes, nem que seja um par de meias; Outubro não é possível porque é o mês das castanhas e gosto de me mascarar no Halloween; Novembro não me dá jeito porque tá sempre a chover e é uma chatice morrer molhado; Dezembro já se sabe que é um mês sagrado e eu adoro a época natalícia… Portanto, já decidi, quero morrer em Março que é um mês tonto, não se faz nada.

Agora de que maneira é que quero morrer… Um tiro na cabeça tá fora de questão e na boca muito menos, pode-me partir um dente ou coisa assim; uma facada também não quero porque se vejo muito sangue posso desmaiar; atropelado não porque dói; veneno não é uma boa ideia porque não deixa rasto; morrer de velhice também demora muito tempo; talvez enforcado não sei... eu queria assim uma cena mais radical, tipo saltar do terraço do meu prédio…o pior é que tenho vertigens...e também não gosto de suicídios... Já sei, vou morrer de susto! Para isso tenho de arranjar uma maneira de me assustar a valer… tenho duas opções: olhar para a minha conta do banco ou ver-me ao espelho quando acordar… Afinal morrer de susto é possível.

Há outra questão que tenho estado a pensar, não sei se hei-de ser enterrado ou se hei-de ser cremado… se for com creme de ovos prefiro ser ‘cremado’ mas se for aquele creme de bolo de aniversário mais vale meterem-me debaixo da terra para servir de refeição às minhocas.

Já agora, se é para morrer com estilo, quero ter um caixão todo quitado, cheio de diamantes e tal…

Bem, então o meu plano de morte é o seguinte: quero morrer numa segunda-feira de Março, vítima de susto doméstico e enterrado num caixão ‘bling-bling’… A minha morte vai dar que falar!



Acho que todos nós devíamos fazer um plano destes…

sábado, 5 de novembro de 2011

Mil perguntas



Um dia cheguei à igreja e disse ao padre: “Quero falar com Deus”. O padre disse-me que de momento ele não me podia atender porque estava numa reunião com os apóstolos. “Volte mais tarde” – disse-me o padre. Eu, indignado com tal desprezo, virei-lhe as costas e fui-me embora... “Mas quem é que Deus pensa que é pra não estar disponível pra mim?” – pensei eu em voz alta.

Voltei à igreja depois do almoço para falar com o nosso Senhor. Já tinha terminado a reunião e ele mandou-me entrar. Eu subi umas 20 mil escadas e fui até ao escritório dele. Então a nossa conversa foi mais ou menos a seguinte:

Deus – Entra meu filho. Que desejais de mim?

Eu – Oh meu Deus! És tão grande!

Deus – É natural meu filho, eu sou o pai de todos.

Eu – Ai és? Então porque é que não nos dás mesada?

Deus – Mas… meu filho…

Eu – Xuuu! Pia baixinho, agora quem vai falar sou eu! Dizem que tu estás em todo o lado, então porque é que eu tive de subir a merda desta escadaria toda, quando podia falar contigo sem sair de casa? Ãh? Onde é que tu estás quando eu preciso de alguém para me abrir a porta de casa, quando chego carregado de compras? Nunca ajudas as velhinhas a subir o passeio da rua… nunca chamas a bófia quando os ladrões assaltam a casa das pessoas… ficas aqui sentadinho o dia todo e nem limpas estas nuvens que estão um nojo! Deves pensar que és o dono do mundo, não?

Deus – Meu filho…

Eu – Eu não sou teu filho, o meu pai não tem a barba desse tamanho.

Deus – Jovem, escuta, muita gente questiona-se sobre a minha existência. Quando as pessoas têm um problema grave tentam sempre procurar-me porque pensam que eu consigo resolver os seus problemas, mas isso não é verdade. Eu só estou aqui para estudar o genoma humano e o seu comportamento, para depois tentar fazer melhor. Percebes?

Eu – Não.

Deus – Qual é a tua dúvida?

Eu – A minha dúvida é simples… Se foste tu que nos criaste, porque é que nós não somos todos bonitos? Eu não tenho nada a reclamar mas tenho pena dos outros.

Deus – Cada um de vós tem uma beleza dentro de si.

Eu – Foste generoso comigo, confesso. Imagino que tenhas começado por criar os ocidentais mas aposto que quando chegaste aos orientais já foi pra despachar, eles são todos iguais... Mas olha uma cena, quanto tempo demoraste para criar o mundo? Deves ter ficado ca coluna torta.

Deus – Eu criei o mundo no sentido figurativo e não no sentido material.

Eu – Isso não faz sentido. E outra coisa, que história é essa da tua mulher, a Fátima, aparecer em Portugal, aos três pastorinhos, e dizer os seus segredos? Por causa disso inventaram uma casa dos segredos e agora toda a gente quer ter um segredo.Tá mal. Ela devia era aparecer agora e fazer algum milagre para salvar este país da crise!

Deus – Estás a confundir tudo, meu filho.

Eu – Já te disse pra não me chamares de filho, és velho demais para seres meu pai!

Deus – Diz-me uma coisa, no meio de mil perguntas, o que é que tu queres saber ao certo?

Eu – Ah, eu só queria saber se Jesus vai continuar muito tempo no Benfica…



 Não falo mais com ele...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Azar? Não sei o que é isso


Ontem não preguei olho a noite toda, não sei porquê mas tudo me vinha à cabeça e nada me deixava dormir. Malditos pensamentos estúpidos. Quando, por fim, estava quase a adormecer, lá para as 6h da manhã, o despertador toca às 6:05 para eu ir trabalhar… Shit!

Levanto-me, com uma alta bomba de sono, vou tomar o pequeno-almoço mas não tinha cereais, vou lavar os dentes mas não tinha pasta, vou desfazer a barba e acabam-se as pilhas da máquina, vou-me vestir e a roupa está por engomar. Até aqui tudo bem.

Saio de casa para mais um dia de trabalho mas desta vez levo comigo uma enxaqueca. Chego à rua e passa uma rabanada de vento que me despenteia logo. Vou a caminho da estação de comboios e a meio, meto a mão ao bolso e apercebo-me que deixei a carteira em casa… toca a voltar para trás. Saio de casa pela segunda vez, já de carteira na mão, mas agora vou a correr porque estou ainda mais atrasado do que costumo estar.

Chego à estação muito à pressa, compro o bilhete, vou a correr para apanhar o comboio, tropeço na calçada, caio de joelhos numa poça de lama e o comboio passa por mim a rir… F*****!

Apanho o segundo comboio já a pensar na desculpa que vou dar ao meu patrão pelo meu atraso. Entretanto, aparece o revisor e multa-me porque me esqueci de validar o título do bilhete… Espectáculo! Irritado com este bom início de dia, ponho-me a ouvir música com o meu MP3 velho e fico mais calmo, mas só que adormeci.

Acordo já no outro lado da cidade, olho para a janela, olho para o relógio e penso: Estou F*****!  Vou a correr pela avenida com os joelhos castanhos e atrás de mim vinham uns três cães que acharam piada aos meus ossos a que eu chamo de pernas… Adoro cãezinhos!

Duas horas depois chego ao trabalho todo sujo e roto, estou a entrar à hora que era já para sair e o patrão olha para mim fixamente e sem pestanejar, eu percebi logo que sinal era aquele e vim-me embora. Ainda bem que tenho muitos portugueses a serem solidários comigo.

O que é que um homem faz depois de ser despedido? Exactamente, vai p’os copos. Meto-me num bar às 17:30, aquilo quase a abarrotar (de moscas), encosto-me no balcão e fico a beber álcool como se não houvesse amanhã. Típico.

Mas nem tudo é mau…

Lá pas nove da noite aparece uma rapariga mais bonita que eu e fica ali a conversar comigo e a oferecer-me bebidas. Conversa puxa conversa, copo puxa copo, e ela puxa-me pra casa dela. Este era o meu dia de sorte!

Chegamos a casa dela, tudo muito animado, ela leva-me para o seu quarto e começámos a fazer sexo intenso quando nisto… acordo e ainda estava no mesmo bar com uma conta enorme por pagar. Porra, bom sonho!

Saio de lá às tantas da noite, todo embriagado e como se não bastasse, as paredes dos prédios estavam constantemente a empurrar-me… que mal é que eu lhes fiz?

Estou eu a caminhar em direcção ao desconhecido, só sei que torci o pé mas não me lembro como nem onde, e para ajudar à festa piso merda de cachorro! Encosto-me a uma árvore para limpar a merda da sola com um pauzinho, mas apoio-me no tronco e fico todo empastado de resina… Coisas normalíssimas que só acontecem aos melhores.

Dirigi-me a uma caixa multibanco para levantar dinheiro para pagar o táxi mas com aquela tosga enganei-me três vezes no código PIN e a caixa comeu-me o cartão. Isto está bonito.

Vou a pé para casa e pelo caminho apanho com uma carga de água em cima.

Cheguei a casa e demorei meia hora para entrar, foram 10 minutos para encontrar a fechadura, 10 minutos para tentar acertar com a chave na fechadura e os outros 10 minutos a limpar os sapatos no tapete de entrada.

Abri a porta devagarinho pá minha mulher não acordar mas logo que entrei em casa ela já vinha a ladrar pelo corredor. Ela começou a reclamar mas não foi por eu ter chegado a casa às três da manhã, todo ensopado, sujo, roto, bêbedo e a cheirar mal, não, ela tava a fazer uma ganida mas era pelo esquentador que estava estragado. Ou seja, ainda antes de ir para a minha bela caminha tive de arranjar primeiro o esquentador. Muito bom.

O mais impressionante é que eu lembro-me de tudo.

Vou ‘pa cama ainda com um réstio de energia que guardei para fazer amor com a minha mulher mas ela diz que não pode porque tinha-lhe aparecido o período ontem e depois deu-me uma chapada porque olhou para a minha mão e viu que eu tinha perdido a aliança. Azar? Não sei o que é isso.


Imaginem só se isto tivesse sido numa sexta-feira 13...


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Deus, o Criador



Deus criou o mundo.

O mundo vai acabar.

A culpa é de Deus.



Deus criou o vinho.

O meu tio morreu de cirrose.

A culpa é de Deus.



Deus criou o pão.

A minha mãe está gorda.

A culpa é de Deus.



Deus criou a paz.

George W. Bush nasceu.

A culpa é de Deus.



Deus criou os mandamentos.

Toda a gente pensa que manda.

A culpa é de Deus.



À pala de Deus criou-se a Bíblia.

À pala da Bíblia criam-se confusões.

A culpa é de Deus.



Deus criou o homem.

O homem criou o Facebook.

A culpa é de Deus.



Deus criou a mulher.

O homem come a mulher.

Obrigado Deus.  




Se não concordam, abstenham-se.




segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sou feio mas não me importo


Eu sou feio mas não me importo. Quero dizer, eu não sou assim tão feio…o meu espelho é que é.

Na verdade eu até tenho uns olhos bonitos, são redondinhos e tal, mas há duas coisas que me preocupam, que são: as orelhas (o meu pai me chama de Dumbo) e os dentes da frente (grandes, um pa trás e outro pa frente parece que estão a fazer o moonwalk).
            Esta imagem parece o 'Artolas' >>


A minha melhor característica é o facto de ser um magricela, eu digo a ‘melhor’ porque consigo passar debaixo das portas e no intervalo da chuva. É só vantagens. O pior é que quando como um tremoço o pessoal começa logo a dizer que eu estou a engordar. Sempre a mesma coisa.

A razão de eu ser assim tão magrinho é que eu cresci tão depressa que nem me deu tempo pra comer nada. Agora que parei de crescer tou com uma fome danada. Até rima.

Mas eu não me importo que gozem comigo… já estou habituado.

A minha maior vergonha é no verão, quando vou para a praia, vejo a malta toda com alto ‘cabedal’ e eu ali que pareço um ‘pau de virar tripas’… um dia um pescador veio ter comigo e perguntou se eu queria ser a minhoca pra fazer de isca. Eu só recusei porque sei que os peixes não mordem ossos…

Sinto-me uma vítima do Holocausto... não se brinca com coisas sérias.

Deixa ver mais qualidade que eu tenha… ah já sei, tenho uns pulsos tão finos que uso ‘filipinos’ pra fazer de pulseiras. É verdade. E há alturas do ano em que eu chego a ter uma ‘monocelha’… Altamente!

Ao contrário das raparigas magrinhas, eu não me olho ao espelho e entro em depressão por pensar que estou gordo… eu sei que sou magrinho, porque posso comer tudo o que eu quiser que não consigo engordar, e sei que vou ser assim pra sempre… vendo bem até não é uma coisa má.

Mas também já me imaginei no futuro, bué magrinho e depois com uma enorme pança de cerveja. Lindo, só falta o bigode!

Eu acho que todos nós devíamos ter a noção e conhecer bem os nossos defeitos e as nossas qualidades. Sejamos como formos, o nosso principal objectivo na vida é sermos felizes. Quem fala assim não é gago… é feio!



Gozem mas não comentem!



sábado, 29 de outubro de 2011

Selecção Nacional – Dream Team


[Esta seria a Selecção Nacional perfeita se juntássemos os melhores e os mais notáveis portugueses dentro de campo]


                           O Benfica tem o Barbas? A Selecção tem o zarolho do Camões!





Comentários de Artur Agostinho e Pedro Álvares Cabral

Artur Agostinho - Boa noite caros telespectadores, hoje é um grande dia para Portugal e para os portugueses, é o jogo de estreia do novo Estádio Nacional… Estádio do Jamor!
          
O treinador e fundador da Selecção Nacional Sir Afonso Henriques, já há mais de 50 séculos a comandar esta missão, convocou mais de 12 jogadores para este jogo.

Constituição da equipa:

1 - Salgueiro Maia

2 - Salazar

3 - Fernando Pessoa

4 - José Saramago

5 - Raúl Solnado

6 - Almeida Garrett

7 - Álvaro Cunhal

8 - Eça de Queiroz

9 - Vasco Santana

10 - Gago Coutinho

11 - Vasco da Gama

12 - Joaquim Agostinho

13 - Gil Vicente


Estamos a escassos minutos para o início do embate e vamos começar por ouvir o Hino Nacional cantado pela nossa fadista Amália Rodrigues.

Os jogadores estão muito atentos porque a maioria deles está a ouvir o Hino pela primeira vez… Salgueiro Maia é o único a bater continência.

Antes de começar o jogo, os jogadores formam um círculo no meio-campo, para fazer 1 minuto de silêncio  em memória de todos aqueles que já faleceram… é 1 minuto por todos nós.

Agora sim, finalmente o árbitro da partida, o senhor Marquês de Pombal, dá o apito inicial e começa o jogo aqui no Jamor.

O que acha desta equipa, Pedro?

Pedro Álvares Cabral - Bom, na minha opinião, acho que Portugal vai longe com esta nova geração de jogadores, penso que o jogador mais velho que eu, só o capitão da equipa… Vasco da Gama. Conta com muita experiência nestas marés.

Artur Agostinho - Muito bem. Portugal tem a posse de bola, perde a bola, recupera a bola, perde de novo a bola… sempre foi assim ao longo dos anos… agora é Salazar quem tem a bola, não dá a bola a ninguém, Salazar é um jogador individualista e muito autoritário… Salgueiro Maia faz-lhe um carrinho por trás e tira a bola ao seu compatriota… Portugal está a jogar mais pela esquerda com Álvaro Cunhal a empurrar a equipa pra frente, manda a bola para o seu colega José Saramago mas este não consegue apanhá-la… tropeça sozinho e cai desamparado…até parece um ensaio sobre a cegueira… a massagista Sophia de Mello Breyner já está em campo e vem assisti-lo. Saramago está mais velho que o treinador e por este andar vai morrer em 2010…

Fim da primeira parte, vamos para intervalo, voltamos já.

Entretanto, Amália Rodrigues dá-nos um toque do seu encanto com o tema ‘Uma Casa Portuguesa’, dedicado a todos os portugueses com certeza.

Vejo dentro de campo apenas dois jogadores: Almeida Garrett a juntar as ‘Folhas Caídas’ e Eça de Queiroz à procura dos ‘Maias’.

O resto da equipa já voltou dos balneários para começarmos a 2ª parte do encontro. Pedro, vês alguma alteração no plantel?

Pedro Álvares Cabral – Sim Artur, pelo que sei, saiu José Saramago e entrou Joaquim Agostinho para dar velocidade a este jogo… e ainda há mais uma ausência nesta segunda parte, ao que parece, Fernando Pessoa fumou demasiado Ópio no intervalo e agora está a descansar o fragmento do ‘eu’ no balnear, para o seu lugar vai entrar em campo Gago Coutinho, este é um daqueles jogadores que leva o público às nuvens.

Eu, sinceramente, acho que o Sir Afonso Henriques deveria fazer como o ‘Felipão’ e apostar mais nos brasileiros e não tanto nos portugueses. Espero que o Lula da Silva quando morrer tenha um lugarzinho nesta equipa.

Artur Agostinho – Obrigado, Pedro, pelas tuas informações. Já se sabe que foste tu que descobriste o Brasil.

Agora sim, Portugal recomeça o jogo…



Não fui capaz de escrever a segunda parte do jogo… O que acham desta Dream Team?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Metam-se no vosso buraco!


Porque é que toda a gente só fala no buraco da Madeira? É o buraco para aqui, é o buraco para ali, fazem piadas sobre isso e eu que sou madeirense, tenho de estar a ouvir os ‘continentales’ constantemente a gozarem comigo. A culpa não é minha, é do tio Alberto!

Todo o mundo nasceu dum buraco semelhante e ninguém goza com isso. Vai-te a fuck!

Acaba por ser estranho as notícias falar do buraco da Madeira… Se fosse “o buraco financeiro da Madeira”, eu não estaria aqui a criticar a cena, mas é que tanto a Madeira como o Continente têm muitos buracos… ou estou errado?

Com isto tudo fiquei com vontade de ir à casa de banho. Já venho…

Olá de novo. Ainda estão a pensar no buraco? Nem eu. Mas já agora gostaria de frisar que o ‘nosso’ buraco não é mais fundo do que o ‘vosso’, até porque vocês gostam muito da nossa banana… Pimbaaaa!

Tou aqui a tripar sozinho e ninguém me acompanha. Enfim…

Não gozo mais com os ‘continentales’, queria apenas lembrar-vos que a hora na Madeira é igual à do Continente, que a Madeira pertence a Portugal e por favor parem de nos imitar falando açoriano, está bem? Obrigadíssimo.

Gostava ainda de falar noutro tipo de buraco, mas depois as raparigas vão dizer que eu sou um tarado sensual e isso é coisa que ainda não sou, portanto… coiso no buraco!



 Povo madeirense, o que é que vocês têm a dizer sobre isto?